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2ª - O Nascimento do Ego.

Nesta etapa entra em cena o Ego, o senso do "EU". O nascimento do Ego é o nascimento da dualidade. Ele marca o início dos opostos e, por conseguinte, o início da oposição. Cada nova etapa da alquimia derruba a anterior e a partir daí você começa a ver que não é mais um Deus. Quando a curiosidade do bebê atrai sua atenção para fora de si, o que ele vê ? Primeiro normalmente é o rosto da mãe. No plano da natureza, o bebê reagirá automaticamente à mãe como uma fonte de amor e carinho. Mas é uma fonte externa ao bebê em si. No início não havia separação. Quando o bebê tocava o seio da mãe, o berço ou a parede todas essas coisas pereciam fazer parte de uma única sensação, fluente, indivisa. Logo, no entanto, passa o bebê a perceber que existe uma outra coisa além dele mesmo, o mundo exterior. A partir da aí, o Ego diz: isso sou eu, aquilo não sou eu. Depois, aos poucos, certas coisas passam a se identificar como "eu": minha mãe, meus brinquedos, minha fome, minha dor, minha cama, etc. Nada jamais é perdido, o nascimento do Ego deu origem a aspectos que você ainda pode sentir em si mesmo: o medo do abandono, a necessidade da aprovação, a possessividade, a ansiedade da separação, a preocupação consigo mesmo, a autocomiseração.

** Você se viciou no mundo, e continua viciado até hoje, porque você deixou de ser satisfeito da maneira simples como o bebê o é. Mas não se aflija, porquê uma força mais profunda estava em funcionamento abaixo dessas mudanças **

 
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